O encoleiramento canino é uma medida de saúde pública que utiliza coleiras impregnadas com Deltametrina 4% para cães, visando prevenir a Leishmaniose Visceral transmitida pelo mosquito-palha. O cão atua como principal reservatório; a coleira impede que o inseto se contamine ao picar um animal infectado, reduzindo o risco de transmissão aos humanos.

Procedimento: a vigilância canina funciona mediante demanda da população. Tutores podem solicitar exames ao setor, com coleta em casa ou no ambulatório da Unidade de Vigilância de Zoonoses. Todos os cães passam por triagem com teste rápido; após a coleta, os animais são encoleirados. Os positivos passam por confirmaratory (amostra encaminhada para Conceição).

Abordagem e desfecho: cães com resultado reagente no teste confirmatório recebem orientação sobre tratamento ou eutanásia. O recolhimento de animais reagentes ocorre mediante autorização do tutor; em casos de positividade, a eutanásia é realizada, conforme as normas da Resolução CFMV nº 1.000/2012, com diretrizes adicionais da Resolução CFMV nº 1.321/2020 e do Guia Brasileiro de Boas Práticas para Eutanásia em Animais.

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